jueves, enero 06, 2011

IRIN : Integrated Regional Information Networks

IRIN (Integrated Regional Information Networks)

http://www.irinnews.org/

Es un servicio de noticias de las Naciones Unidas sobre asuntos humanitarios, financiada por diferentes países y organizaciones humanitarias y coordinada por la Oficina de las Naciones Unidas para la Coordinación de Asuntos Humanitarios.


Fundada en 1995, IRIN funciona como una agencia de noticias cuyos reportajes pueden ser reproducidos de forma no comercial. Principalmente cubre eventos que reflejan crisis humanitarias de alimentación, salud e inestabilidad política. Produce principalmente reportajes, reportes analíticos, sumarios de hechos, entrevistas y resúmenes diarios por país.


JABOYA

sexo como moeda de troca na compra de peixe

Praia de Dunga, ao longo da costa do Lago Vitória na cidade de Kisumu, a oeste do Quénia (Kenya), irrompe em actividade quando os barcos trazem o pescado. Vendedoras de peixe batalham ao longo da praia para comprar peixe, gritando até ficarem roucas para conseguir atrair a atenção dos pescadores e ajudantes, que controlam se as mulheres terão ou não alguma coisa para vender naquele dia.


Misturada às vendedoras de peixe a acotovelarem-se está Lillian Onoka, 19 anos. Vestida elegantemente e com cabelo cuidadosamente trançado, ela é facilmente notada. “Eu não vendo peixe, mas minha tia vende, e ela traz-me consigo. Eu apenas a ajudo a conseguir o peixe sem ter que entrar na disputa”, disse Onoka.

A sua tia a traz como um incentivo para os pescadores lhe darem os melhores peixes. Onoka diz que não tem compromisso com nenhum pescador, mas dorme com qualquer um que oferecer o melhor negócio em determinado dia.

Essa prática é uma inovação num sistema antigo, conhecido como “jaboya” (uma cliente que também é amante, na língua local Luo), no qual vendedoras de peixe têm relacionamentos sexuais com os pescadores e seus ajudantes em troca de peixe.

A pesca é o principal meio de subsistência dessa comunidade, e jaboya é o único meio de sustento das negociantes de peixe. Competição acirrada pela pesca, que em geral está mais para escassa do que abundante, significa que oferecer o próprio corpo já não é o bastante, portanto negociantes desesperadas começaram a recorrer às meninas mais novas e bonitas das suas famílias – muitas abaixo dos 18 anos – para garantir alguma vantagem.

"Muitos deles [pescadores] dão-nos dinheiro para nos vestirmos bem e nos cuidarmos” afirmou Onoka. Ela ficou órfã quando os seus pais morreram de doenças relacionadas ao HIV/SIDA, então abandonou a escola e deixou a sua vila para viver com a tia em Kisumu, capital da Província de Nyanza.


Kennedy Omondi, 28 anos, é pescador desde os 17, quando deixou a escola secundária para ajudar o seu pai a gerenciar a frota de 10 barcos de pesca. Após a morte do seu pai, ele assumiu a administração dos negócios, tornando-se relativamente rico nesta comunidade. Embora seja casado e tenha dois filhos, ele contou que regularmente têm relações sexuais com meninas novas em troca de peixe.

“Eu prefiro ter relações sexuais com as meninas novas que elas nos trazem do que com mulheres da idade da minha mãe”, disse. Omondi não é consciencioso quanto ao uso de preservativos; ele usa a camisinha se a menina o trouxer; caso contrário, ele pratica sexo desprotegido.

A versão actualizada do sistema jaboya coloca a nova geração sob alto risco de pandemia, dizem os profissionais de saúde locais. A província de Nyanza tem uma seroprevalência de 15,3%, a mais alta do país. De acordo com estatísticas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a prevalência entre os trabalhadores relacionados à pesca no Quénia chegou a 30,5% em 2006.


KENYA: Young girls the new bait for fishermen


Dunga Beach, along the shores of Lake Victoria in Kenya's western city of Kisumu, erupts into activity when the boats bring in their catch. Female fishmongers scramble along the beach to buy fish, shouting themselves hoarse to get the attention of the fishermen and middlemen, who control whether or not the women will have anything to sell that day.


Mingling with the jostling fishmongers is 19-year-old Lillian Onoka; stylishly dressed and with neatly plaited hair, she is easily noticed. "I do not sell fish but my aunt does, and she brings me along with her. I just help her get the fish without her having to scramble," Onoka told IRIN/PlusNews.

Her aunt brings her as an inducement to the fishermen to hand over the best of their catch. Onoka says she is not tied to one fisherman, but will sleep with whoever offers the best deal on any given day.

This trend is a new take on an old system, known as 'jaboya' (a customer who is also a lover, in the local Luo language), in which female fishmongers develop sexual relationships with fishermen and middlemen in exchange for fish.

Fishing is the economic mainstay of this community, and jaboya the only way for fish traders to make a living. Stiff competition for a catch that is often less than plentiful means offering their own bodies is no longer enough, so desperate traders have now resorted to making available their younger, more nubile relatives - many of them under 18 years of age - to ensure they have an edge.

"Most of them [fishmongers] give us money and we are able to dress well and take care of ourselves," Onoka said. She was orphaned when both her parents died from HIV-related illnesses, dropped out of school and left her village to live with her aunt in Kisumu, capital of Nyanza Province.

Kennedy Omondi, 28, has been a fisherman since he was 17, when he dropped out of high school to help his father run his fleet of 10 fishing boats. After his father's death, he took over the management of the business, making him relatively affluent in this community. Although married with two children, he told IRIN/PlusNews he regularly has sex with young girls in exchange for fish.


"I would rather have sex with the young girls they bring to us than have sex with my mother's age-mates," he said. Omondi is not conscientious about using condoms; he will use a condom if a girl brings one along, but if she doesn't, he will have unprotected sex.
The updated version of the jaboya system puts a new generation in the crosshairs of the pandemic, local health workers say. Nyanza Province has an HIV prevalence of 15.3 percent, the country's highest. According to statistics from the UN Food and Agriculture Organisation, prevalence among Kenyan fisher folk reached 30.5 percent in 2006.


"These young girls are lured into this kind of business to make quick money to fit into urban life," Dr Charles Okal, acting provincial medical officer for Nyanza Province, told IRIN/PlusNews.

VER VIDEO EN
http://sanfernando80peru.blogspot.com


DEADLY  CATCH ----   PESCA MORTAL


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